A previsão de um instituto especializado é que a leitura deverá movimentar mais de R$ 8 bilhões em 2013, o que não deixa de ser uma boa notícia em tempos de Jornada Nacional de Literatura, realizada em Passo Fundo. As estimativas são de que o incremento do setor deverá ficar em 7% na comparação com 2012, um percentual superior à própria expansão do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo o levantamento, o maior consumo vem da classe B, com gastos de R$ 4,38 bilhões. A seguir vem a classe C, com R$ 2, 26 bilhões. A região com maior demanda é a Sudeste, com R$ 4,80 bilhões, seguida pela Nordeste e pela Sul, com R$ 1,4 bilhões cada uma. Na relação de gastos por habitante, cada morador da região Sudeste deverá gastar R$ 63,28. Na Sul, o valor previsto é de R$ 59,33 e na Nordeste, R$ 35,68. A região Centro-Oeste, não obstante despender apenas 8% do total gasto no país, deverá ter um gasto per capita de R$ 56,66. As aquisições são de livros e de publicações em geral e referem-se ao consumo domiciliar, realizado pelas pessoas físicas no varejo. Essa constatação de que as pessoas deverão destinar uma parte dos seus ganhos para a leitura é algo animador, pois todos sabemos que uma nação que lê eleva sua cultura e obtém melhores resultados na educação. Não há dúvida também de que isso repercute de forma positiva na qualificação profissional, pois facilita o aprendizado profissionalizante, uma vez que aprimora a capacidade de interpretar textos e de assimilar os conteúdos técnicos.
Com a perspectiva real de crescimento da indústria das publicações, e com a realização de grandes eventos culturais no país, como a Feira do Livro de Porto Alegre e a XVI Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, a formação de novos leitores parece estar bem encaminhada. O hábito de ler deve ser sempre estimulado, pois é uma medida que contribui para o aprimoramento do indivíduo e da coletividade.
Fonte: Jornal Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário